quinta-feira, 5 de maio de 2011
A Vida Emocional dos Gatos
No âmago deste livro extraordinário está a observação pura e muitas vezes divertidaa que Masson fez dos seus cinco gatos. O comportamento travesso, a altivez e a feição proporcionam uma forma de analisar emoções que vão da satisfação ao ciúme, da raiva ao amor.
Os gatos são egoístas? Enquanto o egocentrismo humano é definido pela falta de interesse de um indivíduo pelos outros, o narcisismo de um gato é completamente diferente. Os gatos podem parecer egocêntricos, mas nunca deixam de nos observar, assimilando tudo sobre nós. Vêem-nos e sabem que existimos, algo muito distante da vaidade.
Os gatos são curiosos, um traço característico que raramente os mata. Pelo contrário, dá-lhe a possibilidade de avaliar, à sua maneira idiossincrática, se somos merecedores da sua atenção. Os gatos sentem-se felizes por serem quem são. O que pensam sobre nós é um assunto completamente diferente. “Precisamos que os gatos precisem de nós”, frisa Masson. “Incomoda-nos que não precisem. Mesmo assim, parecem gostar de nós.”
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